A História dos @I

O seguinte texto é um testemunho do que mais relevante se passou ao longo do servidor visto da nossa perspectiva. Sabemos que peca por ser em alguns capítulos demasiado breve ou omisso. Tal não deverá ser atribuído a falta de vontade de esclarecer mas sim em consideração da paciência de quem tiver a necessária resistência em chegar ao fim deste extenso texto. É uma visão subjectiva, e não a verdade em termos absolutos, da qual não nos julgamos de modo nenhum senhores.

Era uma vez Server 6…

Os anjos de Imar sempre seguiram o seu caminho e sempre tiveram a sua forma de estar.
Na alvorada desta aventura (ainda as aldeias produziam 10 ou 15 por hora…), tentamos associar-nos a LL (parece mentira mas é verdade…).
Nadir, então o nosso diplomata, enviou algumas IGM´s ao Lord Master, que embora correcto, sempre deu a entender que não precisavam de mais uma wing...especialmente uma que continuasse a insistir ficar com o nome com que nasceu: Anjos de IMAR.

É neste contexto que surge, mais tarde a US (fundada entretanto pela UWS, NO e STF)…a qual não mereceu consenso no seio dos Anjos, mas que uma vez tomada a decisão foi por nós defendida (uma coisa que nos acompanhou ao longo do servidor…) a 100%.

Depois de várias peripécias, em que os jogadores mais experientes da @I aperceberam-se que a liderança da US (com excepção da UWS), era no mínimo errática, já que a STF era ausente e a NO falha de iniciativa, propusemos a criação de uma estrutura que visava unificar e dinamizar a US tornando-a verdadeiramente numa aliança e não num PNA gigante tal como acontecia: nasceu a US Elite.

Os contornos em que supostamente esta deveria funcionar não vale a pena aqui explicar, mas uma coisa ficou bem definida: se o projecto não funcionasse não valeria a pena sonhar com a US e que iríamos (@I) procurar outras alternativas. Infelizmente foi exactamente o que veio a suceder.
Crispações de vários jogadores importantes da NO e da STF, para quem era mais importante estar em primeiro plano do que o bem-estar das suas alianças, insistiram em sabotar o projecto semana após semana, reunião após reunião. Devo acrescentar que tivemos mesmo uma paciência de Anjos durante o processo, aturando os mais diversos desvarios de opinião.

No tabuleiro geopolítico do Servidor referente ao nosso sector dá-se então uma importante alteração os LOS-EIV passam para a TWE, que para quem não se lembra tinha aliança com a LL. Percebemos que não tardaria que a US ficaria “entalada”, entre dois blocos aos quais não poderíamos sobreviver. Novas reuniões foram tidas, para ou enfrentar enquanto US Elite funcional e activa a nova realidade ou para iniciarmos negociações com vista a entrada num dos blocos, mas esbarramos novamente na mesma incompreensão.

A STF na figura da LadyGy, e o ?Lordi&Brilho? pela NO, opõe-se veemente a qualquer acordo mas também não querem ajudar a alterar a dinâmica da US Elite. Em face disso a @I, tal como prometera e avisara, sai da US e enceta negociações com a TWE, para não ser acusada de traição ao estar a negociar directamente com a LL.

Repare-se que a nossa posição não era Anti-LL, era Pro-US até porque os que tinham mais razões de queixa da LL eram a STF e a NO, logo nós éramos os moderados nesta questão e não como mais tarde fizeram crer o anti-cristo LL.

A nossa entrada desfaz a aliança da TWE e a LL, que acredita piamente no que os seus inimigos mais ferozes (os NO) e os mais ardilosos (a STF), lhe dizem sobre seremos politicamente anti-LL primários e militarmente fracos. E começa a verdadeiramente a tragédia da LL, que recruta, com largos sorrisos nossos, os ex-aliados sob o pretexto de impedir uma invasão do quadrante por parte da TWE e de acabar com os Anjos de IMAR (acho que o termo aplicado numa IGM do Deejay foi o de extinção). Começa nesta fase a chuva de ataques da LL e os primeiros reforços da TWE, principalmente ao Nadir, entretanto líder da @I, que como se sabe nunca se traduziram em verdadeiros ataques de fundo e como tal não houve neste aspecto muitas perdas de parte a parte a lamentar.

Na troca de alianças subsequente a separação da US (a UWS e a Ben optaram por ficar com a @I) houve um factor que não foi levado em linha de conta pela LL, nem pela NO, nem pela STF, nomeadamente a de existirem jogadores nas suas fileiras que estavam descontentes pelo rumo dos acontecimentos e que começaram a simpatizar com a nossa postura no jogo.
Foi esse manancial de informações que em grande parte permitiu antecipar os ataques da LL e aliadas. Chegou ao ponto de termos acesso a Logs inteiros de conversações via MSN de reuniões importantes resultando dai um conhecimento indirecto sobre as personalidades e a forma de jogar dos mesmos. Repito, não procuramos esta informação, ela veio a ter connosco de forma espontânea.

Retomando o desenrolar dos acontecimentos, assistimos aos ataques da LL, sempre com a STF confortavelmente instalada na poltrona da neutralidade e a NO a espera do momento adequado para nós desferir o golpe final. Para esse efeito e para ser completa a surpresa (ou não…), mantiveram a aliança no seu perfil muito depois de já estarem na LL (ainda como NO), mas mais uma vez subestimaram a nossa capacidade de reacção e quando deram a ordem de ataque e retiraram a aliança (por esta ordem), as nossas tropas ofensivas já se encontravam em posição de ataque e com um plano bem delineado que lhes custou alguns exércitos e jogadores bem posicionados para nós infligirem danos sérios. Ainda assim e apesar de algumas vitorias significativas era claro para os nossos estrategas que mais tarde ou mais cedo a LL veria que nós não éramos o elo mais fraco da ex-US e que por consequência chegaríamos a um entendimento global entre a TWE e a LL com vista ao final do servidor.

Neste sentido e por ocasião da passagem do Alvin76 para a nossa aliança foram tentadas algumas aproximações a LL no sentido de os por sentados no MSN a conversar com a TWE. Tal não funcionou por diversos motivos, nomeadamente por realmente não terem chegado a conversar e pela TWE manter conversações com a JAH que depois de abortadas deram lugar mais tarde ao conhecido bloco QSPOPJAH.

Depois desta última tentativa fracassada ficou claro para nós que a LL faria ponto de honra acabar connosco. Tal implicava duas coisas: - darem de barato o flanco a JAH no sector fronteiriço do sector SW e abrirem mais duas frentes a nível do sector -/- quer connosco quer com o sector fronteiriço da TWE, que obviamente se traduziu numa enorme dispersão de tropas para prosseguir os objectivos traçados.

Para lá deste ponto há pouco a relatar no período subsequente: as defesas com a ajuda da TWE em momentos cruciais (Noru, Rei Vax, Flasche) e muitas outras exclusivamente dos anjos principalmente em jogadores pequenos (Black Death, Nevermore, Flanker, etc.) foram minando as tropas ofensivas da LL e sobretudo a confiança deles em conseguir acabar com os anjos. Do outro lado, por sua vez libertamos a maior parte do nosso sector da presença da NO, da STF e da LL.

O momento que neste período deve segundo a minha opinião ter realmente sido fundamental para o extremar de posições foi a conquista de várias aldeias ao Filho por parte da LL e a resposta por parte deste, do Alvin76 e do Santo que demoliram completamente a capital do Greendevil. Como se disse anteriormente esta foi a fase do “ A oeste nada de novo”…ataque e defesas em catadupa seguidos de alguns contra-ataques dos nossos, pelo que salto esta parte e passo directamente para a fase final do jogo e das suas incidências insólitas (ou talvez não…).

Durante o servidor e em função daquilo se tinha passado a @I, tinha manifestado sempre que não era sua intenção ter uma WW, baseando a sua tarefa somente em funções de apoio, ao passo que a missão principal (e com o beneplácito da TWE) seria a de chatear a LL ao máximo com ataques a aldeias etc…. Apesar deste ponto de vista houve alguns pedidos de “colonização” da zona onde calhou a WW Hamad a TWE porque suspeitávamos que era um sítio provável para ela aparecer (baseado em sequências de probabilidades matemáticas derivadas de analise de outros servidores que tiveram por base uma distribuição dita “aleatória”). Ora como tal foi descartado acabamos por optar só por nos centrar no primeiro objectivo.

Após a risota geral do servidor que foi a saída dos planos, seguiu-se a previsível tentativa de aproximação da LL a TWE, ou vice-versa. Há meses que se falava numa possível aliança da QSEJAH, e não foi com espanto nem surpresa que quando esta aconteceu se juntou a POP ao duo. Em face disto, obviamente logo se começaram a fazer contas as espingardas de parte a parte e o inevitável sucedeu: chegou-se finalmente a conclusão que seria necessário uma colaboração no sentido de disputar o servidor.

Numa primeira fase foi proposto um PNA entre a LL e TWE, mas em que a @I (numa interpretação livre do Greendevil), ficou de fora. Alias enquanto decorriam as negociações e já mesmo depois de estas terem sido concluídas a LL montou uma ofensiva visando as capitais de jogadores da @I. Obviamente, face ao extenso e prolífico histórico da LL no servidor passado e presente, relativamente a quebra de compromissos, recusamos quando tomamos conhecimento desta intenção de acordo.

Mas como está na natureza das coisas num final de servidor um segundo acordo foi forjado, desta vez com a inclusão da @I no PNA, facto pelo qual Nadir, ao tomar conhecimento e com a intenção de não seremos acusados de inviabilizar uma solução, ordenou um cessar-fogo geral (por duas vezes consecutivas). Mais vez enquanto decorrem as negociações, a LL aproveita para queimar umas tropas de jogadores mais pequenos nas nossas aldeias secundárias. Ou seja, basicamente é o chamado dois em um: por um lado ganha-se tempo e por outro lado despacha-se tropas que não contam para a WW.

Para nós ficou claro nesta altura que seria impossível haver qualquer tipo de acordo com a LL enquanto esta fosse LL. Pelo que passamos a fase três onde com base em três pressupostos enunciados pela @I se passou a encetar uma nova fase de negociações.

As condições foram :

- a passagem de um dos planos para TWE
- a obrigação de a LL patrocinar com duas Allys um apoio directo a uma das WW da TWE
- a mudança da sigla de LL para TWE-LL.

Cada uma destas condições tinha um objectivo concreto: a cedência do plano era uma prova de boa fé, (além da LL não precisar dele para nada);
O apoio de duas allys a uma WW TWE era prova de compromisso para um projecto comum; A mudança de nome significa por um lado que deixava de haver dois projectos e por outro lado era um justo desenlace para a falta de visão e de estratégia da LL durante o servidor.

Se as condições foram nossas a negociação resultante foi conduzida pela TWE da qual resultou a passagem do plano para a Habrava, a atribuição de duas allys de apoio a uma WW TWE por parte da LL (que juntas não perfaziam uma...). A mudança de nome foi equacionada, mas foi por nós rejeitada, por não traduzir aquilo que constituía para nós o espírito da proposta: a união num projecto comum.

Visto por este prisma pode dizer-se que fomos intransigentes já que 66.6 por cento das condições se encontrava satisfeita. Contudo uma análise mais cuidadosa revelou que para além da passagem do plano, nada se tinha alterado, não passando a aliança TWE-LL de um casamento forçado.

Nesta altura, começou o planeamento e execução dos ataques as Natares inimigas e como combinado com a TWE enviamos (a horas!!!) os nossos poucos e modestos exércitos de ataque.

Do lado diplomático continuava a insistência da LL em nos pintar como fautores da discórdia, acusando-nos de sermos JAH encapotados, de destruirmos exércitos WW entre outras coisas, que em caso algum correspondia a verdade.

A TWE no sentido de nos motivar a entrar nesta aliança contra-natura, atribui-nos a gestão da Habrava, onde passamos a estar representados através de sitter. A nossa surpresa é encontrarmos uma natar razoavelmente desenvolvida do ponto de vista de estruturas, quase sem tropas, ninguém a enviar recursos e as tropas e cerais do próprio Habrava a serem desviados para outra Natar! Mesmo assim aceitamos ajudar e ao fim de suas semanas, podemos dizer que já estava composta em temos de defesa e que os jogadores nas proximidades motivados para enviar recursos e cereal em quantidades muito apreciáveis.

Dá-se então o golpe de teatro final: em mais uma manobra em que não fomos informados antecipadamente, os portadores das WW da TWE e da LL fundem-se numa aliança a exemplo da QSEPOPJAH. Tentamos que a Habrava ficasse de fora dessa Aliança, da qual poderiam resultar benefícios tácticos a posteriori (alias como se vê nesta altura do servidor), embora não podendo evoluir mais do que o nível 50 naquela altura. Mas nem isso foi considerado, pelo que nos retiramos imediatamente da gestão da Habrava.

Nessa altura e fiel aos seus pergaminhos corre uma votação dentro da @I relativamente aliança entre nós e a LL, bem como a situação das WW, da qual resulta a rejeição definitiva de qualquer pacto com a LL por um lado e do outro a liberdade de enviar tropas e recursos para as WW da TWE ou não conforme a predisposição individual de cada jogador.

Informamos dessa decisão a TWE e nem 24 horas depois tínhamos conhecimento em 1ª mão de IGM do greendevil, arara etc... incentivando os jogadores deles a um ataque geral a @I. Durante este tempo todo, salvaguardando o período do cessar-fogo tinha havido ataques mútuos entre jogadores individuais os quais classificamos como tal: Ataques isolados entre jogadores que têm uma guerra pessoal a durar há muito tempo, o que manifestamente nada tem a ver com uma posição semelhante tomada pela LL. Do ponto de vista pratico, a LL torna a gastar exércitos (esses sim) WW, força-nos a retirar tropas da WW para fazer face aos ataques (ajudando com isso indirectamente a QSEPOPJAH nos ataques feitos a WW TWE) e ainda por cima destrói e conquista aldeias a jogadores que declaradamente na sua maioria só apoiam as WW TWE, sem qualquer interferência ofensiva no jogo das @I. Tudo isto acontece sem que a TWE se prenuncie sobre o assunto e o que nos chega são queixas relativas a contra-ataques nossos à LL da TWE, o que não deixa de ser no mínimo engraçado. Perante a nova situação, estamos perante um dilema existencial:

Por um lado somos aliados da TWE, e como tal muitos dos nossos jogadores continuam a apoiar as respectivas WW, por outro lado a LL contínua descaradamente a atacar-nos, limitando o nosso apoio a causa da TWE e ferindo os interesses da mesma.

Ainda assim fazemos das tripas coração e em IGM Geral interna enviada, pedimos a todos jogadores que queiram enviar tropas e recursos para a WW da TWE, para entrar numa das wings da TWE, para evitarem o absurdo de estarem a fornecer de um lado e levar pancada do aliado do nosso aliado pelo outro. Podemos dizer que foi um dos momentos mais gratificantes do jogo quando passadas 24 horas registamos que não havia na sequência um único elemento a pedir a saída (ainda que alguns nunca sairiam, por razões obvias). Como tal ficou tudo na mesma, os que enviavam continuam e os que não enviavam e combatiam a LL também.

O servidor foi-se arrastando e ainda está (já ouvimos dizer que a culpa também é nossa…). A LL contínua a fazer investidas tal como nós em vez de se preocupar como deveria sempre ter feito com as aldeias da JAH, essas sim determinantes para a vitória no servidor.

Quanto a nós chegou-nos um pedido de auxílio da TWE para apoiar uma das Natares nestes últimos dias. Como sempre foi dada liberdade entre os nossos de apoiar ou não esse pedido.

Desejamos a vitória da TWE, mas (na minha opinião) não nos revemos nela, nem reivindicamos qualquer tipo de espojo ou títulos associados a mesma.

A nossa única pretensão foi e será a de sermos os Anjos de IMAR: Dignos, capazes e fiéis a palavra dada.
Dizem que a história é feita pelos vencedores… mas se assim é porque recordamos muitas vezes com mais estima os que perderam? A resposta normalmente reside porque defenderam, lutaram e muitas morreram por aquilo em que acreditavam em condições de enorme desvantagem. Apesar de isto ser só um jogo foi esta a diferença entre nós e os demais... acreditamos em valores que são inegociáveis, mesmo que o preço a pagar seja a destruição total ou não inclusão no “hall dos vencedores”.
Os nossos joelhos não tocarão no chão e jamais ouvirão dizer-nos: rendemo-nos!


Cumprimentos a todos e até sempre

Rauber Team


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